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A nova orientação do Ministério da Saúde para a vacinação contra a covid-19 começa a valer em Porto Alegre a partir desta segunda-feira (8). No caso das crianças de seis meses a menores de cinco anos, a vacinação contra o novo coronavírus será incluída no Calendário Nacional de Vacinação. Para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas, a recomendação é que seja aplicada uma dose anual ou semestral. Na capital gaúcha, as vacinas estão disponíveis em todas as unidades de saúde.

 

A vacinação de pessoas com mais de cinco anos – mesmo as não pertencentes aos grupos prioritários – e que não foram vacinadas anteriormente ou receberam apenas uma dose segue normalmente em 2024. Quem estiver nesta situação, poderá iniciar ou completar o esquema primário de duas doses com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

Para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses. No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. O Ministério da Saúde destaca que as crianças que já receberam três doses de vacinas contra a covid-19, nesse momento, não precisam de doses adicionais.

A covid-19 tem sido uma importante causa de infecção respiratória grave e morte em crianças com menos de cinco anos. Até novembro de 2023, foram registrados 5.310 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 e 135 óbitos nessa faixa etária. Entre as crianças, as menores de um ano de idade apresentaram maior incidência e mortalidade de SRAG por covid-19. A doença também pode provocar uma condição grave conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Desde o início da pandemia, foram notificados 2.103 casos de SIM-P no Brasil, com 142 mortes entre crianças.

Para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas, o intervalo recomendado entre as doses da vacina bivalente será de seis meses. Portanto, quem recebeu a dose da vacina bivalente há mais de seis meses está apto a se vacinar novamente.

Para os demais públicos prioritários, o intervalo será anual, incluindo pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

Para definir os grupos prioritários, o Ministério da Saúde informa ter considerado as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS), além de indivíduos com maior vulnerabilidade na realidade brasileira.

A pasta do governo federal explica que conforme ocorram aprovações de novas vacinas, as recomendações e os esquemas poderão ser atualizados. Antes mesmo da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 19 dezembro, do registro da vacina monovalente atualizada para a variante XBB 1.5, o Ministério da Saúde já havia iniciado o processo de aquisição para 2024, com a previsão de fornecimento das versões mais atualizadas dos imunizantes contra covid-19. De todo modo, o órgão ressalta que as vacinas atualmente em uso pelo PNI continuam a oferecer proteção contra as formas graves da doença, portanto, a orientação é que os grupos aptos a recebê-las não devem adiar a vacinação.

“O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece vacinas seguras que possuem autorização de uso pela Anvisa, após terem demonstrado eficácia e segurança favoráveis em estudos clínicos de fase 3 amplos, e passam por um rígido processo de avaliação de qualidade antes de serem distribuídas, realizado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz, instituição responsável pela análise dos imunobiológicos adquiridos pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma o Ministério da Saúde.

Além das vacinas a disposição da população brasileira, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir também é ofertado na rede do SUS para tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo. O medicamento é indicado apenas para pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos.

Fonnte: Sul21

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