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O Teste do Pezinho, uma importante ferramenta de triagem neonatal realizada em recém-nascidos, agora incluirá o diagnóstico de toxoplasmose congênita no Rio Grande do Sul. Com essa inclusão, o número de doenças graves detectadas pelo teste, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta de seis para sete. Além da toxoplasmose, o teste já identifica fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Cerca de 85% dos bebês com toxoplasmose congênita não mostram sinais clínicos evidentes ao nascer. No entanto, uma avaliação detalhada pode revelar alterações significativas, como restrição de crescimento intrauterino, calcificações cerebrais e lesões oculares. Estas podem aparecer no período neonatal ou nos primeiros meses de vida, e sequelas podem surgir até na adolescência ou na idade adulta.

No estado, o serviço de referência em triagem neonatal está localizado no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, em Porto Alegre. O exame, que deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, pode ser feito nas unidades de Saúde da Atenção Primária de todos os municípios. Caso não seja possível realizar o teste no período recomendado, deve ser feito até 30 dias após o nascimento.

Sobre a toxoplasmose congênita, é uma doença infecciosa transmitida da mãe para o bebê durante a gestação. As sequelas incluem principalmente lesões oculares, surdez e, em casos graves, microcefalia. É crucial que as gestantes sejam monitoradas e tratadas adequadamente durante o pré-natal para diminuir o risco de transmissão do toxoplasma gondii ao bebê.

A inclusão da toxoplasmose congênita no Teste do Pezinho é um avanço significativo na saúde infantil, possibilitando o diagnóstico e o tratamento precoces de condições que, se não detectadas, podem levar a complicações graves.

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