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Nesta terça-feira (30), a partir das 19 horas, o programa trouxe para bancada de entrevistas, o Ex Prefeito de Santa Vitória do Palmar, Claudio Fernando Pereira – Batata. O entrevistado que é Engenheiro Agrônomo, foi Prefeito de Santa Vitória do Palmar de 2005 a 2010. Ainda, Presidente do IRGA – Instituto Rio Grandense do Arroz de 2011 a 2014 e Superintendente Estadual do Ministério do Trabalho em 2016. Atualmente é Analista Agropecuário da Secretaria Estadual da Agricultura.

Na pauta o início de uma série de entrevistas com lideranças das comunidades sobre as cidades gaúchas que queremos. A Apresentação foi do Jornalista Diones da Silveira Biagini (Doutorando em Desenvolvimento Regional) e do Doutorando em Filosofia da UFPEL, Jonas Rodeghiero. A transmissão foi veiculada no dial das rádios comunitárias de Cruz Alta, Caxias do Sul e Sapiranga. Ainda no facebook dos veículos comunitários de Viamão e Encruzilhada do Sul e também no youtube do Jornal O Coletivo.

De imediato, o Ex Prefeito Claudio trouxe o atual quadro político do município. “Santa Vitória do Palmar se caracteriza pela proximidade do Uruguai com influência de uma frente ampla e progressista. Sempre tivemos partidos fortes de centro esquerda. De 13 Vereadores o PT tem 4 deles. O PDT tem 2 e o PSB tem 1. É uma cidade que sempre votou no Lula. Na última eleição tivemos quase 63% dos votos para o Lula. Aqui o Edegar Pretto ganhou para Governador, o Olívio Dutra também para Senador. O Deputado Federal Alexandre Lindenmeyer foi o mais votado e o Deputado Estadual, Zé Nunes, também do PT, teve a votação mais expressiva no município”. 

Questionado sobre a polarização de extrema direita e esquerda que pode se dar no próximo pleito eleitoral, ele disse que isso vai se dar mais nos grandes centros. “Em cidades pequenas, as relações são muito interpessoais. Tem muito Bolsonarista que vai votar na minha pessoa pela história que tenho na cidade e pelo que fiz quando Prefeito. As pessoas nas cidades menores querem saber quem vai resolver os problemas da sua rua, da praça e quem vai garantir a escola aberta. Ele argumenta dizendo que nos grandes centros pela força do fake news a extrema direita consegue desviar o assunto, não enfocando nos problemas da cidade, eaí no extremismo o primeiro que vai para o espaço é a razão”. Comentou também sobre a relação possível com o Governo Federal, “fizemos 600 casas quando fui Prefeito. O governo atual não fez nenhuma casa. Hoje os projetos voltaram no contexto do desenvolvimento social”.

Sobre a esperança de dias melhores e perspectivas regionais com potenciais de desenvolvimento para cidade, ele respondeu que uma cidade se faz de povo e não de máquinas, “o maior potencial da cidade é o seu povo. È preciso dar conhecimento para o povo. Temos potenciais como a produção de geração de energia limpa, turismo histórico, hidrovias Brasil/Uruguai e portos próximos. Temos geração de hidrogênio verde. Se pegarmos a cidade e seus arredores em um círculo de 500 km, que residem milhões de pessoas. Temos pouca integração. É preciso olhar para os vizinhos que podem complementar a nossa casa”. 

Edição textual: Jornalista Diones da Silveira Biagini (Doutor em Desenvolvimento Regional pela Unijuí).

Confira a entrevista completa em: